
Estas páginas colocam-nos perante um Deus cruel, desconfiado e que não hesita em fazer sofrer os seus fieis apenas por teimosia ou para confirmar a sua fidelidade.
Será este um livro sobre a maldade de Deus, ou sobre a maldade do Homem? Quem pretende Saramago atingir com este texto? A Igreja? A ideia que temos de Deus? Ou todos nós como seres humanos tendencialmente maus?
Na minha perspectiva este livro não nos traz questões novas, nem questiona a fé dos indivíduos, apenas nos relembra que à semelhança desse Ser cuja existência nunca é questionada nós agimos muitas vezes na nossa vida de forma brusca e injusta.
Livro de leitura acessível, com a habitual qualidade de escrita de josé Saramago e muitas notas de humor, este poderá ser o veículo para nos colocarmos algumas questões fundamentais.
Regina
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