quarta-feira, 31 de março de 2010

Os Bolsos da Marta


O casaco da Marta tem bolsos à farta: um para os ratinhos, outro para o queijo... e muitos outros com coisas incríveis que nem imaginas!

Queres saber o que a Marta traz nos outros bolsos do seu casaco? Vem descobrir no novo livro de Quentin Blake, que já está disponível na K.

terça-feira, 30 de março de 2010

Novidades


O Enigma de Einstein
Jeremy Stangroom

Presença







A Porta no Muro
H. G. Wells
Colecção A Biblioteca de Babel
(Dirigida por Jorge Luís Borges)

Presença






A Primeira Chave
Ulysses Moore

Presença







O Código do Dragão - 2ª parte
Tea Stilton

Presença






sábado, 27 de março de 2010

Lost Booker Prize

No ano de 1971 as regras de atribuição do prémio Booker foram alteradas e nesse ano não chegou a haver atribuição do prémio referente ao ano de 1970.
40 anos depois a organização decidiu corrigir esta situação e foram, finalmente, ontem conhecidos os seis finalistas: Nina Bawden, JG Farrell, Shirley Hazzard, Mary Renault, Muriel Spark e Patrick White são os seleccionados. Ficaremos a saber quem é o vencedor no dia 19 de Maio.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Feiras Literárias

Enquanto em Bolonha está a terminar a Feira do Livro Infantil, começou hoje em Paris o Salon du Livre.
Duas feiras que abrangem todos os tipos de leitores e onde Portugal está representado; António Lobo Antunes é um dos 90 autores convidados do 30º Salon du Livre.
Ficamos a aguardar as muitas e boas novidades que com certeza nos irão chegar brevemente como resultado destes encontros.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Philip Giordano

O ilustrador Philip Giordano foi hoje distinguido com o Prémio Internacional de Ilustração da feira do Livro Infantil de Bolonha.Este prémio é atribuído a ilustradores com menos de 35 anos que estejam expostos na mostra de ilustração que decorre na feira e tem um valor pecuniário de 30000 dólares.
Por cá está disponível deste artista o livro O Gato Adormecido da Dinalivro.

quarta-feira, 24 de março de 2010

A Chuva Antes de Cair

Rosamond está a chegar ao fim da sua vida mas não quer partir sem deixar o seu testemunho em herança a Imogen - a neta da sua prima Beatrix com quem manteve uma relação muito forte durante a infância e juventude. O seu relato chega até nós através de uma série de cassetes áudio que esta gravou antes de morrer e nas quais nos vai descrevendo 20 fotos que abrangem toda a sua existência. A história começa nos finais dos anos 30 do século XX numa Inglaterra rural e vai progredindo ao longo do tempo até à actualidade. Este percurso é o percurso de vida de Rosamond mas também de Beatrix, da sua filha Thea e finalmente da sua neta Imogen. De forma por vezes comovente vamos descobrindo estas vidas e os seus altos e baixos, a inconstância do amor, o desamor, as relações entre mães e filhas, a solidão. Também a evolução social e de mentalidades é tratada neste livro.
A escrita é extremamente simples, ou não fosse a reprodução convincente de um monólogo, mas é também de uma grande sensibilidade e precisão.
Jonathan Coe é um autor Britânico muito conceituado que tem conseguido o consenso da crítica e do público e compreende-se porquê ao ler este livro.

Regina

terça-feira, 23 de março de 2010

Os Objectos Chamam-nos

O novo livro de Juan José Millás é composto por pequenos textos de 2 ou 3 páginas e está dividido em duas partes: a primeira - As Origens - fez-me lembrar bastante O Mundo, o seu romance autobiográfico. Contém várias histórias ligadas à sua infância, incluindo as divagações altamente imaginativas, os pormenores em que normalmente ninguém repara, o pânico, mas também a sensibilidade a que o autor nos habituou. A segunda parte - A Vida - relata episódios da (sua) vida adulta e, para mim, tem muito mais sentido de humor - fez-me rir várias vezes! - embora os textos sejam igualmente loucos, surreais e paranóicos, ou profundamente introspectivos e com forte sentido de análise. Faz-me pensar: como será possível alguém imaginar tais histórias?? Vivê-las do modo descrito e acreditar nelas parece ainda mais improvável... pelo que creio que tudo resulte de uma mistura da realidade com a ficção e a fantasia.

Basta ler o que está escrito na contracapa do livro: "Não é possível ler Millás sem que alguma coisa, à nossa volta, mude, sem que a realidade quotidiana nos assombre". Só quem experimenta ler Millás pode compreender a peculiaridade deste autor.

Patrícia

Serão de Poesia


Hoje irá ter lugar na Biblioteca Municipal de Pombal um serão dedicado à poesia, incluído na semana da juventude que começa hoje. O serão terá início a partir das 21 horas e constará da leitura de textos de jovens artistas literários Pombalenses com ambiente musical.

sábado, 20 de março de 2010

Dia Mundial da Poesia

Amanhã, para além de se assinalar o início da Primavera e de se comemorar o Dia da Árvore, é também o Dia Mundial da Poesia. Este dia foi proclamado em 1999 na XXX Conferência Geral da UNESCO, com o objectivo de promover a leitura e a difusão da poesia.

Aqui ficam duas sugestões de leitura:

Poemas Portugueses - Antologia da Poesia Portuguesa do Séc. XIII ao Séc. XXI

Org. Jorge Reis-Sá, Rui Lage

Porto Editora






Livro de Viagem
Fernando Pessoa

Guerra & Paz

A Volta ao Dia em 80 Mundos

Este livro inédito, até à data, em Portugal foi originalmente publicado em 1967. Julio Cortázar é um dos vultos maiores da literatura Sul Americana (Argentino) no século XX ,mas quase desconhecido do grande público, em Portugal, visto só agora estarem a ser editados por cá os seus livros. Falando desta "Volta ao Dia..." é uma volta pelo mundo da cultura mundial. Obra composta por crónicas, poemas, ensaios, contos, entre outros, dá-nos uma panorâmica das ideias do autor e também da sua "loucura". Os temas são tão díspares quanto o tango, o jazz, as pequenas vivências do dia-a-dia, a história da Argentina e divagações várias. Sendo que em cada capítulo nos aguarda um estilo e um tema diferentes, podemos considerar este um livro com uma dinâmica muito sui generis e de uma qualidade literária extrema.
Regina

sexta-feira, 19 de março de 2010

O Terceiro Reich

Roberto Bolaño é a coqueluche do momento a nível mundial, em termos literários. A edição de O Terceiro Reich em Português foi a primeira tradução deste livro a partir do original em Castelhano - Bolaño era Chileno mas residiu nos últimos anos da sua vida em Espanha. Espanha, e mais concretamente uma povoação junto ao mar nos arredores de Barcelona, são o cenário desta história que nos fala de um jovem Alemão, campeão nacional de jogos de tabuleiro, que decide fazer umas férias no sul de Espanha precisamente no mesmo hotel que costumava frequentar na sua infância e adolescência com os pais. Escrito em forma de diário vamos conhecendo os passos do autor que estando de férias com a namorada aproveita as horas mortas para estudar novas técnicas no seu jogo- O Terceiro Reich, jogo de estratégia baseado na segunda guerra mundial. O surgimento de um outro casal também Alemão e de uma figura misteriosa que vive e trabalha na praia irão contrariar todos os planos do protagonista e dar um novo rumo à sua vida. Todo o livro é atravessado por uma sensação de mistério e até de opressão e temos o pressentimento de que vamos assistir a um final trágico. Escrita empolgante até nos momentos em que nos são descritas as movimentações no jogo esta é uma história com laivos de surrealismo, alguma política e muitas questões existenciais. Após o unanimemente aplaudido 2666, esta leitura recomenda-se vivamente. Regina

quinta-feira, 18 de março de 2010

Sugestões para o Dia do Pai




Um Pai em Nascimento
José Eduardo Agualusa

Alfaguara








Como falar com o pai
Alec Greven

Objectiva







Choque na Educação
Po Bronson e Ashley Merryman

Lua de Papel







Frases que fizeram a História de Portugal
Ferreira Fernandes e João Ferreira

Esfera dos Livros

quarta-feira, 17 de março de 2010

O Grito da Preguiça

Andy Whittaker é o editor de uma revista literária que se considera vanguardista e intelectualmente evoluído. É também um aspirante a romancista, mas pelos vistos já ninguém espera que ele publique coisa alguma. Este é um homem frustrado, dissimulado, bajulador quando assim lhe convém e, embora o tente disfarçar, fracassado. Para piorar a sua situação, está falido.

Ninguém nos caracteriza Andy neste livro - cabe ao leitor defini-lo ao longo da leitura das cartas que compõem esta obra, escritas pela mão de Andy e dirigidas a diversas pessoas, tais como a sua ex-mulher, os seus inquilinos, aspirantes a escritores que lhe enviam textos para tentar que sejam publicados na sua revista... À medida que se progride na leitura, surgem contradições, sarcasmo, cinismo, uma ponta de loucura, enfim, uma mistura que nos leva a deduzir a personalidade perturbada do protagonista, com algum sentido de humor.

Patrícia

terça-feira, 16 de março de 2010

Os meus livros

Para o público leitor que tem curiosidade em manter-se informado acerca do que vai acontecendo a nível editorial, não é extensa a oferta da imprensa literária ou vocacionada para os livros. Toda a informação é sempre escassa.
É neste panorama já pobre que ontem soubemos do desaparecimento da revista Os meus Livros. A revista era editada desde 2005 e actualmente era dirigida por João Morales.

sábado, 13 de março de 2010

O Papão no Desvão


A Sofia tem medo do papão
Que se esconde no desvão.

Ela pensa que ele é mau,

Escondido na escuridão.

Mas na verdade o mal dele

É apenas solidão!

Ele só quer companhia

Para passar melhor o dia.




Texto de Ana Saldanha, ilustrações de Yara Kono, Caminho.
Disponível na K

quinta-feira, 11 de março de 2010

1º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil



















Para consultar o programa, clique na imagem.


Nos dias 23 e 24 de Abril irá decorrer o 1º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da S.P.A., na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto. O encontro contará com a presença de Osvaldo Manuel Silvestre, António Torrado, Manuel António Pina, Jorge Sousa Braga, João Paulo Cotrim, entre outros.

terça-feira, 9 de março de 2010

O coração e a garrafa

Do autor de O Incrível Rapaz que Comia Livros, chega-nos este livro fantástico, cheio de sensibilidade, sentimentos e significado. Trata-se da história de uma menina que tinha muita curiosidade acerca do mundo que a rodeava e havia alguém que se sentava numa cadeira e lhe dava respostas às perguntas que ia colocando. Um dia, a cadeira está vazia e a menina coloca o seu coração numa garrafa. Agora já não tem assim tanta curiosidade acerca do mar, dos animais...de nada. Até que um dia surge alguém que, tal como ela há algum tempo atrás, tem muitas questões ávidas de resposta... Para saber mais sobre esta obra, venha folheá-la connosco.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Verão

As minhas anteriores leituras de Coetzee deixaram-me na expectativa quando soube da edição deste seu novo livro. Apesar de ser uma autobiografia, que não é o meu género favorito, decidi pegar-lhe logo que ele chegou. Posso afirmar que a expectativa não foi defraudada.
O livro fala-nos de um período da vida do autor nos anos 70 em que ele não é ainda um escritor famoso. A forma original como escolheu contar-nos a sua história é logo à partida uma mais valia : O escritor, prémio Nobel John M.Coetzee morreu e um autor Inglês decide escrever o retrato da sua vida durante um período de cerca de quatro anos. O meio que escolhe para saber mais acerca do escritor é entrevistar cinco pessoas que contactaram com ele durante esses anos. Este não é um livro de auto-promoção, antes pelo contrário - a imagem que os entrevistados têm de Coetzee é a de um homem que é de certa forma um falhado, um perdedor. Regressado há pouco tempo a uma África do Sul na qual não consegue encaixar-se, não tem um emprego à sua altura, não tem uma namorada, vive com um pai doente numa casa decadente, enfim, é um exemplo a não seguir.
São abordadas algumas questões habituais em Coetzee relacionadas com o domínio branco na África do Sul e com o seu mal-estar perante uma sociedade caracterizada pelo Apartheid. Também as questões literárias são tema, nomeadamente com a dificuldade que o autor tem em exprimir-se seja oralmente, seja por escrito ( tendo aqui a poesia um papel relevante na história ). São os anos em que o escritor tenta definir um rumo para a sua vida, que não tem absolutamente nada do glamour que se poderia esperar de um autor tão conceituado.
Pelos vários motivos referidos esta é uma leitura extremamente agradável quer se conheça ou não a obra do autor.

Regina

sábado, 6 de março de 2010

Correntes D'escritas 4

Com a última mesa de debates chegava o encerramento. Este foi o momento escolhido para uma homenagem emotiva a Rosa Lobato de Faria na qual o seu editor leu um texto de despedida e o poeta Aurelino Costa disse dois poemas da homenageada. Seguiu-se a entrega dos Prémios Literários que tinham sido anunciados no primeiro dia das Correntes.
Após o discurso de encerramento todos os autores presentes foram chamados ao palco, momento retratado na foto acima.

Como balanço dos dois dias passados nesta verdadeira festa, pelo menos para quem é fã de livros, fica a confirmação dos comentários há vários anos lidos e ouvidos de que este é um acontecimento único em Portugal, com o melhor dos ambientes e com uma excelente organização. Ficam memórias de um convívio excepcional e uma tremenda vontade de poder repetir a experiência.
Até pró ano?
Regina

quinta-feira, 4 de março de 2010

Correntes D'escritas 3

O serão da sexta-feira foi preenchido pela entrega dos prémios Ler/Booktailors com apresentadores muito descontraídos e divertidos. Foi a noite da passadeira vermelha, o que deu azo a algumas brincadeiras. Os vencedores estão disponíveis aqui.
No sábado realizaram-se mais duas mesas de debate a primeira com o lema " Duvido portanto penso " sobre a qual já escrevi aqui no próprio dia e a 9ª mesa, que foi a última, subordinada ao tema "Cada palavra é um pedaço de universo". A propósito deste tema devo referir que alguns momentos antes do início do debate abordei o valter hugo mãe e quando estava à conversa com ele passou um senhor que lhe perguntou o porquê de só usar minúsculas nos seus livros ao que o autor respondeu que " todas as palavras têm a mesma importância" - bem visto. Mas voltemos à mesa de debate que era composta por Mário Zambujal, Milton Fornaro, Onésimo Teotónio de Almeida, Ricardo Menéndez Salmón e Rui Zink, a moderação ficou a cargo da jornalista Maria Flor Pedroso.
O primeiro a tomar a palavra foi o Mário Zambujal e quase poderíamos, como ele de forma divertida sugeriu, dispensar os restantes participantes pois teríamos conversa para anos. Entre muitas histórias e gargalhadas ficou a ideia de que tudo no universo tem uma palavra para ser designado e que no entanto nós temos muitas vezes preguiça de procurar a palavra certa e usamos a palavra "coisa". Devo dizer que esta foi uma mesa muito bíblica pois tanto Milton Fornaro quanto Rui Zink nos falaram do livro do Génesis. De formas diametralmente opostas, claro. Enquanto o primeiro nos relembrava que no começo era a palavra o Rui Zink veio afirmar que no início não era a palavra mas sim o berro, fazendo a analogia do início da Humanidade com o começo de uma vida e que o Homem percebeu que para conseguir atingir os seus objectivos berrar não bastava tinha de usar a palavra e desenvolver a diversidade de palavras. O escritor Espanhol Ricardo Menéndez Salmón falou de uma "palavra que mata todas as palavras", falou da palavra " nada " e de tudo o que ela representa. Por fim Onésimo Teotónio de Almeida falou das palavras e dos "pedacinhos e ossinhos de palavras" e da falta de importância de algumas dessas palavras.
Como seria de prever tendo em conta a constituição da mesa, este foi um debate final repleto de humor e de histórias.

Regina

quarta-feira, 3 de março de 2010

Correntes D'escritas 2

Como é óbvio a minha deslocação a este evento não se limitou a fazer a cobertura de uma das mesas de debate.
Na sexta-feira à tarde assisti à mesa em que se discutiu a frase " O poeta é um predador ", mais uma das várias frases de Agustina Bessa-Luís que lançaram o mote este ano e na qual estavam presentes Inma Luna, Ivo Machado, Jorge Melícias, Tiago Nené e valter hugo mãe e cujo moderador foi Francisco José Viegas. Nesta mesa assistimos a vários momentos de grande humor concretamente com as intervenções de Inma Luna ( escritora Espanhola ) e de valter hugo mãe, a primeira que nos falou de 4 predadores diferentes fazendo o seu paralelismo com os escritores e cuja frase chave foi: " O poeta é o gourmet do recôndito " e o último com a leitura de um texto da sua autoria em que falava de diversos animais e de como ele não é um predador - levou-nos às lágrimas de tanto rir. Momentos de poesia, de reflexão e de bom humor caracterizaram esta mesa.
Seguiram-se os lançamentos de vários livros e era novamente altura de outra mesa, a sétima, que questionava se a literatura perverte a imaginação. Presentes Leonor Xavier, Malangatana, Manuel Jorge Marmelo, Gonzalo Celorio e João Manuel Ribeiro que nos disse que a literatura cria realidade por intermédio da ingestão de imaginação. Ficámos ainda a saber que, noutras opiniões, a literatura perverte, subverte, diverte entre outros e para Malangatana o seu ofício é mentir o que nos provou contando uma história que se passou com ele na Finlândia. A sua intervenção foi tão divertida e animada que acabou com uma canção. Nesta mesa tivemos direito a várias histórias engraçadas e perversas ou sobre a perversão da literatura.

Brevemente, mais informações sobre este evento.

Regina

terça-feira, 2 de março de 2010

Jeff em Veneza, Morte em Varanasi

Jeff é um jornalista freelancer e é convocado para ir à Bienal de Arte, em Veneza, e escrever um artigo sobre o evento. Como é a segunda vez que o faz, já sabe que as noites serão preenchidas pelas inúmeras festas, em que personalidades conhecidas - e outras nem tanto assim - bebem bellinis até que a festa ou as bebidas acabem. Aí conhece Laura, uma mulher estonteante, que irá fazê-lo pensar sobre a sua vida aborrecida de outro modo. Esta primeira parte tem imensas descrições de Veneza, de algumas exposições e de noites de loucura.

Na segunda parte da narrativa, Jeff está em Varanasi, na Índia, para fazer um artigo diferente. Se não fosse pelo facto de o protagonista ser comum a ambas as partes do livro, poder-se-ia pensar que são dois livros diferentes. Mas não. São duas fases muito diferentes da vida de um homem que procura no meio de uma cidade imunda, cheia de miséria, algo que até então não encontrou. Mais uma vez, descrições que nos colocam no cenário, mesmo quando não iríamos, de certeza, querer estar lá.

Geoff Dyer tem uma escrita acessível, com um sentido de humor, na minha opinião, fantástico, e as duas partes do livro formam um contraste muito rico e belíssimo, cuja leitura me deu um prazer enorme.

Patrícia

segunda-feira, 1 de março de 2010

Top Fevereiro


1.º Os objectos chamam-nos
Juan José Millás

Planeta






2.º A máquina de fazer espanhóis
valter hugo mãe

Alfaguara







3.º Os Desaparecidos
Daniel Mendelsohn

D. Quixote