
Pois é, não se pretende enganar ninguém: esta é de facto uma história indecente de traições, intrigas, mentiras, conspirações e cópulas frenéticas, contada por Pocket, o bobo do rei Lear da Grã-Bretanha. A acção passa-se no século XIII e irá fazer o leitor rir com as peripécias estapafúrdias que irão suceder ao longo do livro. Até um fantasma entra na história ("Há sempre o raio de um fantasma!"), para além de um ajudante de bobo palerma, uma mulher emparedada, três princesas traiçoeiras e gananciosas, enfim...personagens que serão a força motriz da narrativa.
Baseando-se na peça do Rei Lear de Shakespeare, mas distorcendo-a por completo e com incongruências temporais assumidas no final, pelo autor, Christopher Moore permite-nos dar asas à parvoíce - e à imaginação, claro - sempre com muito sentido de humor.
Patrícia
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