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A história gira em torno de uma mulher que diz chamar-se Ana. Ela é bonita, elegante, sedutora e os homens rendem-se a ela num ápice. Chegada a Paris, torna-se cliente habitual de uma cafetaria e tal é o seu impacto que ganha o direito a ter a sua mesa favorita sempre livre. Todos os homens a devoram com o olhar, mas apenas um alcança a intimidade com ela. Iegor fica curioso acerca da sua vida: quem é Ana? Ela é judia ou não? Sofreu abusos ou faz tudo parte de uma personagem criada por ela? Será que tudo o que ela diz é verdade? Como é que ela ganha a vida? Esta é uma personagem envolta em mistério que cabe ao leitor desvendar ao longo do livro. Ou não.
Através de saltos temporais dos quais só nos apercebemos após algumas linhas, vamos conhecendo novas personagens depois de já estarem implicadas na história, o que se torna um exercício interessante para o leitor. São-nos apresentadas situações do passado de Ana (ou será Hannah?) e o que a princípio pode parecer uma série de histórias e situações descontextualizadas, é afinal a preparação da construção "cronológica" dos acontecimentos.
Recomendo a quem não aprecie apenas histórias lineares, explícitas e óbvias!
Patrícia
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