Yann Martel fez furor em 2002, altura em que ganhou o Man Booker Prize com o livro A Vida de Pi. O autor está, finalmente, de volta e desta feita, se bem que continuemos a ter animais nesta história, o tema abordado é bem diferente: Henry é um autor de sucesso que em consequência de uma recepção muito crítica por parte do seu editor ao seu novo livro decide mudar de residência e até de estilo de vida. Nesta nova fase o autor continua a ter eco das reacções dos seus leitores e é precisamente de um deles que recebe um volume com um conto de Flaubert e um texto em que um burro e um macaco dialogam, bem como um pedido de ajuda. Seguindo a pista deixada pelo remetente Henry chega até um taxidermista e este é o começo de uma relação ambígua e da descoberta do horror.
Esta analogia com o Holocausto é uma descoberta progressiva da crueldade humana e da incapacidade em ultrapassar a vivência da mesma. Repleto de referências à Divina Comédia de Dante - começando com os nomes dos protagonistas da peça de teatro que é o pretexto para o relato, este é um pequeno livro (169 páginas) cheio de simbolismo e de sensibilidade.
Regina
Esta analogia com o Holocausto é uma descoberta progressiva da crueldade humana e da incapacidade em ultrapassar a vivência da mesma. Repleto de referências à Divina Comédia de Dante - começando com os nomes dos protagonistas da peça de teatro que é o pretexto para o relato, este é um pequeno livro (169 páginas) cheio de simbolismo e de sensibilidade.
Regina
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