Aproveitando uma das várias promoções que vamos tendo ao longo do ano, em Janeiro comprei este livro que já me tinha suscitado curiosidade aquando da sua edição em 2008. Infelizmente é humanamente impossível ler todos os livros que pensamos serem bons ou de leitura agradável e foi assim que só agora tive oportunidade de pegar nele. Em boa hora o fiz: o livro está dividido em capítulos ímpares que se passam numa cidade povoada por aqueles que já morreram mas que ainda são lembrados neste mundo e capítulos pares que têm como cenário a Antártida onde Laura Byrd está como bióloga numa missão da Coca-cola. A história acontece num futuro próximo e o mundo está ameaçado por um vírus altamente letal que vai progressivamente esvaziando o planeta de seres humanos, seres humanos estes que após a sua "passagem" se encontram na cidade dos mortos. A determinada altura Laura passa a ser a única sobrevivente e em consequência de todas as mortes no nosso mundo também a cidade se vai esvaziando pois já não há ninguém vivo que recorde a maior parte das pessoas que lá se encontram. Perante este cenário como reagem os mortos? Como vai sobrevivendo Laura? Porquê? O que nos reservam a vida e a morte? Todas estas questões e muitas outras se colocam com o desenrolar da leitura, a qual é sempre fluída mesmo quando são abordados assuntos relacionados com a ciência e as condições de vida nos polos.
Este é um romance que podemos considerar até certo ponto como ficção apesar de todas as situações retratadas serem possíveis ou estarem expostas de uma forma que as torna perfeitamente plausíveis. É um livro que nos traz, na minha perspectiva, uma abordagem menos negra e até mais positiva da morte.
Uma observação para a capa e contra-capa que acho extremamente bem conseguidas.
Regina
Este é um romance que podemos considerar até certo ponto como ficção apesar de todas as situações retratadas serem possíveis ou estarem expostas de uma forma que as torna perfeitamente plausíveis. É um livro que nos traz, na minha perspectiva, uma abordagem menos negra e até mais positiva da morte.
Uma observação para a capa e contra-capa que acho extremamente bem conseguidas.
Regina
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