
Este é o relato, muitas vezes na primeira pessoa, desses tempos duríssimos, mas é também um testemunho da importância que a ação de muitos cidadãos comuns, no entanto não indiferentes, teve na luta pela vida dos que não tinham qualquer hipótese de sobrevivência em alternativa.
Assim, não estamos perante apenas mais um livro sobre a Segunda Guerra Mundial ou sobre o Holocausto. É sim uma homenagem àqueles que não hesitaram em prescindir da sua segurança para conseguir a dos outros, e dos que tantos anos depois insistem em relembrar o terror que foi aquela época, e como muito bem diz Marcelo Rebelo de Sousa no prefácio, continua a existir no mundo um pouco por todo o lado nos dias que correm.
E porque , como diz Irena "Há 2 tipos de pessoas:as boas e as más. Nacionalidade, raça e religião não desempenham qualquer papel; o importante é o tipo de pessoa que se é", este é um livro que nos faz acreditar na Humanidade e na sua capacidade de, entre tanto mal que nos rodeia, haver sempre alguém que não olha a meios para fazer o Bem.
Regina
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