Este é um romance fragmentado em que as várias pequenas histórias que o compõem se repartem entre uma aldeia do Fundão, Buenos Aires, Lisboa, Angola e Viena. Um quadro de Brueghel e muitas cartas fazem a ligação daquilo que à partida nos parecem episódios desconexos.
Acompanhamos três gerações dos homens da mesma família num Portugal sob o jugo da ditadura, em plena Guerra Colonial e também no pós-25 de Abril. Vários mistérios vão surgindo ao longo da leitura e as peças do puzzle vão sendo colocadas nos respetivos lugares à medida em que nos aproximamos do fim.
A estreia de João Ricardo Pedro na literatura não podia ter sido melhor: a atribuição do Prémio Leya 2011 para um romance que é sem dúvida merecedor. Um autor a acompanhar em trabalhos futuros.
Regina
2 comentários:
É PENA O AUTOR ABUSAR DO PALAVRÃO.Dele, não voltarei a comprar
qualquer outro, ainda que seja muito bom.
Depois de ouvir a entrevista no 'primo' vou comprar assim que puder... pessoa fantástica; modesto e divertido... facetas a não perder, por favor!!
Leonor
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