segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata

Londres, 1946. Juliet Ashton é uma jovem escritora que acaba de editar um romance cujo sucesso a leva a percorrer o país para sessões de autógrafos, apresentações e congressos. Mas no meio desta azáfama, Juliet vai encontrar um refúgio no dia em que recebe uma carta de um senhor chamado Dawsey Adams, residente na ilha de Guersney, em que ele lhe comunica que tem na sua posse um livro que pertenceu à escritora, pois o nome dela consta nas primeiras páginas do livro.
Este é o ponto de partida para uma correspondência entre estes dois desconhecidos, em que Dawsey dá a conhecer a Juliet a Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata. Ficamos a saber, com Juliet, como nasce a Sociedade, quais os seus membros, e o porquê deste nome.
Este romance epistolar fala-nos de como a ocupação nazi, com todos os seus horrores, também originou um clube de leitores e amigos. Estes leitores, que são os nossos personagens, também são escritores e os relatos que enviam a Juliet são os seus testemunhos desse tempo de ocupação.
Juliet vai querer saber mais sobre o clube, os seus membros e as suas vivências, pois estas cartas que vai recebendo vão ser o mote para o seu segundo romance.
Este é um romance delicioso, com personagens apaixonantes e que nos prende logo nas primeiras páginas pelo seu ritmo, a sua história e a sua escrita.

Nathalie

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