quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Novidades na K



A Queda dos Gigantes

Ken Follet

Presença









Milagrário Pessoal
José Eduardo Agualusa

D. Quixote









Caderneta de cromos
Nuno Markl

Objectiva









Eu roubei o Santa Maria
Jorge Soutomaior

Labirinto de Letras

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Prémios

Estamos a entrar na época dos prémios literários e já se verifica muita agitação. Outubro é o mês do Nobel mas também de outros prémios se vai falando.
Assim, foi ontem atribuído o prémio Fernando Namora à escritora Luísa Costa Gomes pelo seu primeiro romance em 10 anos - Ilusão (ou o que quiserem).
Também Don DeLillo foi agraciado com o prémio PEN/ Saul Bellow de ficção Americana pela obra Point Omega ainda não editado entre nós.
Vamos continuar atentos e publicar aqui as novidades que forem surgindo.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Um Repentino Pensamento Libertador


Eis-nos perante uma colectânea de contos de dimensões variáveis mas que são todos eles uma fantástica abordagem às nossas relações e às dificuldades por que as mesmas passam. Numa linguagem clara e fria que me fez pensar em Gonçalo M.Tavares, o autor, Kjell Askildsen, Norueguês nascido em 1929, traz-nos personagens que a um ou outro nível não conseguem lidar com o próximo, seja ele o pai, o marido, os filhos... Temos assim uma panóplia de histórias em que os protagonistas, quase sempre pessoas solitárias e frágeis, vivem relações difíceis com os progenitores e o fim ou desastroso esboço de uma relação amorosa. Este é um livro sobre estados de alma com os quais frequentemente poderemos sentir identificação.

Regina

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Palavras Andarilhas

Tal como prometido, embora com algum atraso, vamos aqui mencionar a nossa participação nas Palavras Andarilhas, evento que decorreu nos dias 16, 17 e 18 de Setembro, na Biblioteca Municipal de Beja. A anfitriã deste encontro foi Cristina Taquelim.

Destes 3 dias destacamos os seguintes momentos:

Na Quinta-feira, o espectáculo Fábulas Fabulosas, adaptado do texto homónimo de Millôr Fernandes pela companhia de teatro Arte Pública. Com muito sentido de humor e muito boa representação.


Na Sexta-feira, é de destacar a apresentação do espanhol Javier Saéz Castán, que não se limitou à simples exposição oral de ideias - o autor de O Animalário do Professor Revillod (Orfeu Negro) presenteou-nos com uma demonstração divertida e dinâmica do método de construção desse mesmo livro e ainda de um outro (não disponível em português), tendo falado das ideias que levaram à sua concretização.

À tarde, decorreram as oficinas - nós participámos na de Maurício Leite e de Rodolfo Castro (Sexta e Sábado).
À noite juntaram-se vários contadores de histórias: Ângelo Torres, Luís Carmelo, Rodolfo Castro, Thomas Bakk e Pep Bruno. Uns apelaram mais ao sentido de humor, outros à cultura, outros às emoções, outros à imaginação...mas todos foram excepcionais, à sua maneira.

Finalmente, do Sábado destacamos Nicolás Buenaventura Vidal, que nos contou alguns contos e abriu espaço para questões e partilha de ideias.

Com muita pena nossa, não nos foi possível presenciar este evento até ao final, que terminou com um Festival de Narração e mostra de repentismo com José Fanha, Alexis Pimienta, Chullage, José Craveiro, Cristina Verbena e Nicolás Buenaventura Vidal.

Para saber mais sobre este evento, leia o blog andarilho.

sábado, 25 de setembro de 2010

Parrot e Olivier na América

A acção deste livro desenrola-se entre finais do século XVIII e início do século XIX e divide-se geograficamente entre a França pós-revolução e os Estados Unidos da América recém independentes. É o relato das dificuldades vividas pela nobreza nessa época tão turbulenta especialmente para esta classe, em França. É ainda o retrato da formação de uma grande nação (Estados Unidos), das dificuldades sentidas pelos que embarcaram nessa aventura mas também das oportunidades que este novo país lhes trouxe. Temos perante nós a semente da nova ordem mundial, política e socialmente, criada por estes dois acontecimentos históricos cruciais.
Olivier é um nobre Francês que se vê forçado a partir para os Estados Unidos onde deverá fazer um relatório sobre as condições das prisões Americanas. Parrot é designado como seu criado e secretário. Esta viagem indesejada por ambos acabará por ser determinante nas suas vidas.
Num livro de leitura empolgante servida pelo humor subtil mas constante de Peter Carey, vamos assistindo ao desenvolvimento de uma relação que se transforma de ódio em profunda amizade, relação esta que seria à partida impossível visto ser entre um criado e o seu amo. Ao longo do livro, que é bastante extenso mas não em excesso, são abordados temas tão diversos como a arte, as condições de vida e trabalho das classes mais desfavorecidas, a política, a situação dos prisioneiros e deportados por razões penais, o desabrochar de uma nova economia, a relação dos países colonizadores com os colonizados ( nomeadamente da Inglaterra com a Austrália e os Estados Unidos ) entre tantos outros, sendo que pelo meio ainda acompanhamos uma recatada história de amor.
Este é, até à data, o único livro nomeado para o Booker Prize deste ano que está disponível em tradução portuguesa.

Regina

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Onde três estradas se encontram

Freud está doente, meio delirante de dor, na cama. Eis que Tirésias aparece para visitá-lo e que iniciam uma conversa que se irá prolongar enquanto durarem as visitas. Conversam sobre a história de Édipo, partilham pontos de vista, questionam-se mutuamente...
Uma conversa plena de mitos e uma história cheia de tragédias sob a força do destino, com uma linguagem acessível que permite conhecer um pouco mais dos últimos anos de Freud e também saber mais sobre o mito de Édipo, que foi a base do Complexo fundamentado por Freud.

Patrícia

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Prémio Máxima de Literatura

O Prémio Máxima de Literatura foi este ano atribuído a Leonor Xavier pelo seus livro Casas Contadas.
Este livro editado pela Asa em 2009 é um livro de memórias onde a escritora e jornalista no fala das 13 casas onde viveu ao longo da sua vida.

sábado, 18 de setembro de 2010

Prémio Femina Étranger








Os escritores Portugueses Maria Velho da Costa e Gonçalo M.Tavares são dois dos nomeados para a lista do prémio Femina Étranger com os livros Myra e Aprender a Rezar na Era da Técnica respectivamente.
Gonçalo M.Tavares consta também na lista de finalistas do prémio Médicis para romances estrangeiros. Ambos os prémios são Franceses e muito conceituados.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Somos o Esquecimento que Seremos

Somos o Esquecimento que seremos é acima de tudo "uma homenagem à memória e à vida de um pai exemplar" como Héctor Abad Faciolince nos diz no final do livro e como nós podemos perceber e sentir desde o seu começo. Este pai - Héctor Abad Gómez, foi um homem importante no meio intelectual, político e social da Colômbia dos anos 50, 60, 70 e 80 do século passado e que viveu lutando constantemente por melhores condições de vida para os Colombianos. Aqui ficamos a conhecer o seu percurso de luta social mas também a sua intimidade e concretamente a relação de amor extremo e de enorme admiração entre pai e filho.
Também a história recente da Colômbia com toda a sua violência e miséria ficam bem patentes.
É, sem dúvida, um fantástico livro sobre o amor, a família, a memória e o esquecimento; à vez revoltante e comovente mas sempre belíssimo.
Regina

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Palavras Andarilhas

Como já noticiámos aqui começam hoje as palavras andarilhas em Beja. Esta é já a 11ª edição e está completamente esgotada.
A K de Livro não quis ficar de fora deste importante evento literário e dois elementos da equipa partiram esta manhã, bem cedo, em direcção ao sul.
Daremos conta da experiência aqui no blog na próxima semana.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Álbum de Família

Allersmead é o universo desta história e da família que nela vamos descobrindo. Narrada em jeito de retrospectiva auto-biográfica por cada um dos personagens, somos colocados perante as diferentes vivências e perspectivas de cada um deles e se estas são muito diversas, o que permanece constante é o elo de ligação que uma mãe que tentou proteger a sua família a qualquer custo criou com esta casa Vitoriana. O que se esconde por detrás de uma família aparentemente perfeita? Como lidamos com as várias dificuldades que vão surgindo ao longo da vida? Estas são algumas das perguntas que se nos impõem durante a leitura de Álbum de Família, livro em que Penelope Lively, mais uma vez, com grande simplicidade e sensibilidade mostra a qualidade da sua escrita e em que frequentemente muito mais é dito pelo que se cala do que pelo que se diz ou escreve.
Regina

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Prémio APE

Rui Cardoso Martins, editado pela Dom Quixote, foi galardoado com o Grande Prémio do Romance e Novela da APE/DGLB 2009 pelo seu segundo romance Deixem Passar o Homem Invisível.
Esta história tem como cenário os subterrâneos de Lisboa onde após uma enxurrada um cego e uma criança se encontram em condições extremas. É um livro que aborda temas incomuns e sérios com muito humor.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Claude Chabrol

O cineasta Francês Claude Chabrol morreu ontem dia 12 aos 80 anos. A sua carreira como realizador começou em 1957 com o filme " Le beau Serge" e este terá sido importante para o surgimento da nouvelle vague. Ao longo da sua vasta carreira muitos prémios lhe foram atribuídos tendo recebido o prémio carreira do Festival de Berlim no ano de 2009. Famoso por ser um bon vivant, os seus filmes estão repletos de sarcasmo e são um retrato de uma certa sociedade Francesa. Está actualmente disponível no mercado Português ( e também na K de Livro) a 2ª edição do seu livro Como Fazer um Filme.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Por Treze Razões

Hannah Baker suicidou-se por treze razões, quando andava ainda na escola secundária. Razões essas que dará a conhecer por meio de 7 cassetes áudio que irão circular de mão em mão, mas cujo conteúdo conhecemos pela voz de Clay. Cada lado da cassete corresponde a uma história e, por sua vez, a uma pessoa que contribuiu para a decisão de Hannah. Quais terão sido, afinal, os seus motivos para pôr fim à vida?

Com uma escrita fluída e contada a duas vozes (por um lado, os pensamentos de Clay, por outro a voz de Hannah nas cassetes), senti vontade de, tal como Clay, "ouvir" as cassetes seguidas, sem interrupções. Pensava encontrar algum conforto nas revelações finais. No entanto, ficou-me uma sensação de tristeza, de injustiça, de frustração. Fez-me pensar nas vezes que agimos sem pensar nas repercussões que as nossas acções poderão ter nos outros e como o acumular de, por vezes, pequenas coisas pode ter um resultado de tão grande impacto. Esta é uma história que nos agarra com emoções muito fortes, contraditórias, revoltantes, que culminam numa pergunta: Porquê?

Patrícia

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Novidades na K


O Bom Inverno
João Tordo

D. Quixote









O Escriturário Indiano
David Leavitt

Teorema












Na Cozinha
Monica Ali

Caderno

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Shortlist do Man Booker Prize

Já é conhecida a shortlist do Booker Prize:

Parrot and Olivier in America - Peter Carey

Room - Emma Donoghue

In a Strange Room - Damon Galgut

The Finkler Question - Howard Jacobson

The Long Song - Andrea Levy

C - Tom McCarthy


Parrot e Olivier na América

está disponível na K

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Manuel da Silva Ramos na Antena 3


O convidado de hoje da Prova Oral, programa de Fernando Alvim, é Manuel da Silva Ramos, autor de As Três Vidas ao Espelho (D. Quixote). O programa é transmitido entre as 19:00 e as 20:00.

Este livro consta das leituras feitas por nós e pode (re)ler o comentário que fizemos a respeito do mesmo aqui.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Breve História dos Mortos

Aproveitando uma das várias promoções que vamos tendo ao longo do ano, em Janeiro comprei este livro que já me tinha suscitado curiosidade aquando da sua edição em 2008. Infelizmente é humanamente impossível ler todos os livros que pensamos serem bons ou de leitura agradável e foi assim que só agora tive oportunidade de pegar nele. Em boa hora o fiz: o livro está dividido em capítulos ímpares que se passam numa cidade povoada por aqueles que já morreram mas que ainda são lembrados neste mundo e capítulos pares que têm como cenário a Antártida onde Laura Byrd está como bióloga numa missão da Coca-cola. A história acontece num futuro próximo e o mundo está ameaçado por um vírus altamente letal que vai progressivamente esvaziando o planeta de seres humanos, seres humanos estes que após a sua "passagem" se encontram na cidade dos mortos. A determinada altura Laura passa a ser a única sobrevivente e em consequência de todas as mortes no nosso mundo também a cidade se vai esvaziando pois já não há ninguém vivo que recorde a maior parte das pessoas que lá se encontram. Perante este cenário como reagem os mortos? Como vai sobrevivendo Laura? Porquê? O que nos reservam a vida e a morte? Todas estas questões e muitas outras se colocam com o desenrolar da leitura, a qual é sempre fluída mesmo quando são abordados assuntos relacionados com a ciência e as condições de vida nos polos.
Este é um romance que podemos considerar até certo ponto como ficção apesar de todas as situações retratadas serem possíveis ou estarem expostas de uma forma que as torna perfeitamente plausíveis. É um livro que nos traz, na minha perspectiva, uma abordagem menos negra e até mais positiva da morte.
Uma observação para a capa e contra-capa que acho extremamente bem conseguidas.
Regina

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Montras

Decorar a montra faz parte do nosso trabalho. Essa tarefa fica quase exclusivamente ao nosso critério e tentamos dar uma boa amostra das novidades que existem na livraria. No entanto, às vezes, surge uma ou outra sugestão ou concurso de montras... e porque não?
No início deste verão foi-nos proposto participarmos no concurso das montras da editora Planeta e nós assim fizemos. Seleccionámos uns quantos livros dessa editora e tratámos de os colocar na montra em exclusivo. Enviámos a foto para a editora para participarmos e ficámos à espera... E não é que passado algum tempo (no mês de Agosto) tivemos notícias acerca do concurso?
Afinal o nosso esforço valeu a pena. Conseguimos o 3º lugar a nível nacional! É sempre agradável vermos o nosso trabalho reconhecido.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Um ano!

É sempre impressionante quando olhamos para trás e nos apercebemos do tempo que já passou...Há precisamente um ano colocávamos o nosso primeiro post aqui no blog. Este tem sido o nosso local de encontro convosco e tem sido uma experiência agradável. Pena é que não tenhamos um maior feedback da vossa parte. Vamos continuar por aqui, se possível todos os dias...contamos com as vossas visitas. Obrigada!