O Bom Inverno traz-nos um escritor hipocondríaco e fracassado que nos conta a experiência marcante vivida por si no último verão. Começamos a leitura com o relato dos acontecimentos que se verificam a meio da história, a qual tem um cunho policial: Don Metzger, proprietário da casa onde o grupo a que pertence o narrador está hospedado, aparece morto. No entanto, estamos perante mais do que um livro que gira à volta de um crime. Há, como é já habitual na escrita de João Tordo, um desenraizamento dos personagens. Há um escritor que não acredita na literatura. Há um grupo de personagens expostas a uma situação de mistério e horror.
À medida que vamos avançando na leitura, o que nos pareceu óbvio no início vai sendo colocado em questão e os personagens sofrem uma evolução em vários casos surpreendente.
No seu já usual estilo de escrita - claro e objectivo - João Tordo envolve o leitor numa trama em que para além do mistério a resolver são ainda levantadas diversas questões de carácter filosófico tais como as dificuldades nas relações amorosas, os inadaptados, a relação com o Mal, enfim, questões com que todos nós nos deparamos em determinada altura das nossas vidas.
Regina
À medida que vamos avançando na leitura, o que nos pareceu óbvio no início vai sendo colocado em questão e os personagens sofrem uma evolução em vários casos surpreendente.
No seu já usual estilo de escrita - claro e objectivo - João Tordo envolve o leitor numa trama em que para além do mistério a resolver são ainda levantadas diversas questões de carácter filosófico tais como as dificuldades nas relações amorosas, os inadaptados, a relação com o Mal, enfim, questões com que todos nós nos deparamos em determinada altura das nossas vidas.
Regina
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