Ivo Andric foi um escritor fenomenal a retratar a realidade vivida nos Balcãs ao longo dos tempos. Em A crónica de Travnik, mais uma vez o cenário é essa região fervilhante de diferentes culturas e sensibilidades e que desde há muito tem vivido uma paz podre. As lutas pelo poder político e económico, as divergências religiosas, as sucessivas invasões e domínios a que foi submetida, tornaram esta região, já de si geograficamente difícil, num barril de pólvora prestes a explodir a qualquer instante.
No início do século XIX, em plena ascensão do império Napoleónico, o infeliz Daville é enviado como cônsul de França para esta cidade isolada numa garganta inóspita. A sua presença, bem como, posteriormente, a do cônsul da Áustria, provocam reacções adversas. Este é um retrato impiedoso das gentes de Travnik, mas também dos dois cônsules ali colocados. É um excelente romance histórico.
No início do século XIX, em plena ascensão do império Napoleónico, o infeliz Daville é enviado como cônsul de França para esta cidade isolada numa garganta inóspita. A sua presença, bem como, posteriormente, a do cônsul da Áustria, provocam reacções adversas. Este é um retrato impiedoso das gentes de Travnik, mas também dos dois cônsules ali colocados. É um excelente romance histórico.
Regina
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